Em sessão solene realizada
na noite de quinta-feira, por proposição do vereador Paulo Siufi,
em comemoração ao Dia Internacional da Mulher data consagrada em 8 de
março, foram homenageadas cerca de 50 mulheres que de alguma forma contribuem
para o desenvolvimento político, econômico e social de Campo Grande.
Presidindo a solenidade, a
vereadora Carla Stephanin compartilhou a mesa diretora com as três
colegas de Parlamento, Giselle Machado, Luiza Ribeiro e Professora Rose. O
evento contou com presença de várias autoridades, entre as quais a vice-governadora
do Estado, Simone Tebet, a primeira-dama de Mato Grosso do Sul Elizabeth
Puccinelli, ambas homenageadas pela vereadora Carla Stephanini e o
deputado estadual Eduardo Rocha.
Falando em
nome das homenageadas, a educadora Raquel Siufi agradeceu a homenagem e a
estendeu a todas as mulheres, indistintamente, afirmando que o gênero feminino
não deve ser reverenciado só pela sua beleza e delicadeza, mas também pela sua
coragem e espírito de luta pelos seus direitos.
Hoje, mulheres já ocupam as mais
diferentes e importantes posições e cargos quer seja na esfera pública ou
privada, mas continuam enfrentando os mais diferentes tipos de violência,
física ou psicológica,além de humilhações. Não somos inferiores nem
superiores. Somos iguais aos homens”, afirmou.
A vereadora comentou que a
Câmara de Campo Grande dá exemplo ao criar e implantar a Procuradoria Especial
da Mulher que será uma instância importante para as mulheres encaminharem
a solução de seus problemas de maneira geral e, particularmente, aqueles
relacionadas com a violência da qual são vítimas. “A Câmara, à partir de agora,
nos dá mais condições de trabalhar para consolidar a cidadania das mulheres”.
IGUALDADE
Segundo a Constituição
Federal, “homens e mulheres são iguais em direitos e deveres”. Foi com
esta citação que a vice-governadora. Citando o Antigo Testamento,
Simone comentou que “o profeta Maomé afirmou que a mulher foi
criada da costela do homem. Não do pé para não ser inferior. Não da cabeça para
não ser superior. Do lado esquerdo para ser amada e abaixo do braço para ser
protegida”.
Para Simone, ainda há muito o
que fazer. “Não tenho medo do futuro pois conheço as mulheres do meu
Estado. Sei que os vamos chegar lá, uma vez que acredito nas atitudes arrojadas
de cada uma de vocês”. Simone está convicta de que vai chegar o dia que
na sociedade brasileira haverá igualdade entre homens”, finalizou Simone.
